Em meados de agosto de 2012, 37 turistas russos foram despejados dos quartos dos sanatórios chineses "Sea Breeze" e "Open" em Beidaihe. Este resort está localizado na costa do Mar Amarelo, a 279 km de Pequim.
O incidente ocorreu como resultado de uma disputa econômica entre dois operadores turísticos - Yakutintourist e a empresa anfitriã Hai Wai em Harbin. Este último reclamou do atraso no pagamento das contas de hospedagem dos turistas no resort. A empresa russa deve a seus sócios chineses 500 mil yuans, o que equivale a 2,5 milhões em rublos. Como resultado, por orientação do Diretor Geral da Hai Wai, os turistas Yakut foram transferidos de seus quartos para os saguões dos hotéis e ficaram sem comida. Alguns deles têm seus passaportes apreendidos, o que é uma violação da lei chinesa, já que é prerrogativa da polícia confiscar passaportes neste país.
O pessoal da secção consular da Embaixada da Rússia na RPC teve de intervir na situação. Logo apareceu uma mensagem com um link para o chefe do departamento, Leonid Ignatenko. Segundo ele, o incidente foi resolvido, o problema foi resolvido e as pessoas voltaram para seus quartos. Na mesma ocasião, Rosturizm recebeu informações sobre o segundo grupo de turistas despejados, de 47 pessoas. A mídia soube disso com a representante oficial da agência Irina Schegolkova.
Yelena Khristoforova, diretora da empresa Yakutintourist, não comentou o incidente, mas Rosturizm disse que a empresa russa tentava quitar a dívida por meio de transferência bancária, mas o lado chinês exigiu o pagamento imediato de todo o valor.
A situação em que os turistas que possuem documentos que comprovem o pagamento de todos os serviços estão envolvidos no confronto de entidades empresariais, especialistas considerados como chantagem elementar. Com a ajuda deste escândalo, o lado chinês decidiu tirar dinheiro da operadora russa, que por algum motivo não foi transferida a tempo. Do ponto de vista de turistas inocentes, isso é chamado de nova palavra russa sem lei. Como resultado do incidente, a Agência Federal de Turismo recomendou que as empresas de viagens domésticas se recusassem a cooperar com a operadora chinesa Hai Wai.